SAE-DF convoca para a marcha mundial do clima dia 1º de novembro de 2017

O SAE- DF, convoca todos e todas para a Marcha Mundial do Clima, dia 01/11, (quarta-feira), em Brasília. A concentração será a partir das 9h, em frente ao Congresso Nacional e de lá, nos vários setores da sociedade civil (ONGs, estudantes, sindicatos, igrejas, universidades e movimentos sociais) entregaremos Manifesto em audiência, às autoridades com reivindicações para a justiça climática no Brasil. De lá seguiremos para a Embaixada dos EUA onde será entregue outro manifesto para à comunidade internacional através do maior de todos emitentes de GEEs per capta do mundo e governado pelo irresponsável e insano negacionista Donald Trump.
A Marcha Mundial do Clima, fórum mundial composto por integrantes de diversas organizações da sociedade civil (ONGs, universidades, sindicatos, estudantes, igrejas, movimentos sociais), tem como objetivo principal ampliar o debate e encaminhar as urgentíssimas providências sobre as mudanças climáticas, nas ruas e mídias. Anualmente a Marcha Mundial do Clima é realizada em mais de 100 países, por ocasião de cada Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas da ONU (CoPs).
A crescente série de secas, incêndios florestais (no caso do DF, no Cerrado), ondas de calor escaldantes, furacões, ciclones, chuvas violentas, de granizo, inundações e frio congelante (os temidos extremos climáticos), provocados sobretudo pela poluição de GEEs (gases de efeito estufa – notadamente, metano, CO2 e óxido nitroso) e o consequente aquecimento global – que vêm ocorrendo em todo o Brasil e mundo, são claras evidências que a mudança climática é uma trágica realidade que se agrava a cada ano. Isto tudo se constitui, na verdade, em EMERGÊNCIA CLIMÁTICA que deve agravar-se catastroficamente se a sociedade, com destaque para os trabalhadores e a transição justa, não se mobilizar imediatamente para as cobranças que levem a medidas necessárias, na emergencial redução das emissões de GEEs (gases de efeito estufa) na atmosfera e a mudança deste modelo econômico irresponsável que o capitalismo tem nos imposto.
Soma-se às provocadas tragédias climáticas acima, o forte impacto redutor na produção de alimentos, a degradação ampla do meio ambiente e dos recursos naturais, escassez de água, aumento dos níveis de pobreza, graves danos para a saúde pública e ondas maciças de refugiados climáticos, entre vários outros impactos letais noticiados diuturnamente e alarmantemente divulgados no último relatório da ONU – IPCC ( PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DA ONU ) a alguns meses atrás. Hoje já morrem no planeta em torno de 10 milhões de pessoas (frisa-se: inicialmente afetando os mais pobres e trabalhadores) ao ano em função das consequências diretas e indiretas das mudanças climáticas, que na verdade, repetimos, já configura-se em emergência climática.
Este ano teremos a CoP 23 de Clima da ONU (COP23), do dia 6 a 17 de novembro, em Bonn, Alemanha, realizaremos no mundo todos marchas de pressão, e em Brasília será realizada a 7ª edição da Marcha Mundial do Clima, no dia 1 de novembro, para chamar a atenção de todos à grave ameaça que representa as mudanças climáticas e pressionar os chefes de estado de todo o mundo e ao governo Temer (mesmo que ilegítimo), que estarão reunidos na Conferência de Clima da ONU – CoP 23, por compromissos EFETIVOS e CONCRETOS que garantam o equilíbrio climático cortando as emissões de GEEs ( gases de efeito estufa). Nestas marchas temos que exigir e estabelecer um outro modelo de desenvolvimento que respeite os fundamentos socioambientais IMEDIATAMENTE, e protejam as populações daquelas mudanças climáticas que já serão inevitáveis em função da brutal irresponsabilidade dos governos e, gananciosos e inescrupulosos, grupos econômicos até aqui.
ESTA MOBILIZAÇÃO É DA MÁXIMA URGÊNCIA, É A VIDA DE TODOS NÓS QUE ESTÁ EM JOGO ! JUSTIÇA CLIMÁTICA = JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL (COM TRANSIÇÃO JUSTA) !