Falta orientação para crianças na internet

Agência Brasil

Segunda-feira, 23 de agosto de 2010 – 10h16

pornography-20091002090419BRASÍLIA – O número de usuários da internet no Brasil, incluindo computadores públicos em cybercafes e escolas, é superior a 73 milhões, conforme levantamento feito no último mês de maio pela comScore,Inc, que mede os acessos à rede.

Crianças e adolescentes de 6 a 14 anos representam 12% desse total e passam a maior parte do tempo em sites de entretenimento, bate-papo ou nas redes sociais, como o Orkut e Facebook – um comportamento virtual que preocupa os pais, principalmente em relação aos crescentes casos de pedofilia.

Desenvolvida durante a Guerra Fria, quando os Estados Unidos e a União Soviética disputavam a hegemonia política, econômica e militar, hoje a internet é protagonista de uma outra guerra – contra a pedofilia, o abuso sexual e a pornografia.

Segundo o diretor juridico da organização não governamental (ONG) SaferNet Brasil, Thiago Tavares, ao mesmo tempo em que amplifica o acesso a conteúdos ilegais, a internet também oferece os meios para descobrir e mapear as redes criminosas.

“A internet é a grande aliada para a investigação e descoberta das redes criminosas que veiculam pornografia infantil e desses agressores sexuais que se utilizam da rede para aliciar crianças”, disse Tavares.Como os pais e educadores lidam com essa nova realidade virtual dos filhos?

O uso da internet requer cuidados para garantir a proteção de crianças e adolescentes. O conselho básico que se recebia antigamente para não conversar com estranhos, não vale para o mundo virtual. O estranho está dentro dos lares, na lan house da esquina, na escola e até mesmo em uma simples ligação telefônica.

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