Servidores da Educação do DF podem pedir afastamento remunerado para estudos
Servidores públicos das carreiras de Magistério e Assistência à Educação da Secretaria de Educação do Distrito Federal ( SEE-DF) pode pedir afastamento remunerado para realizar estudos referentes ao segundo semestre deste ano. A iniciativa é da Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape).
Para participar, é necessário ser servidor estável, que tenha o estágio probatório concluído e homologado. O servidor interessado em cursar mestrado deve ter, no mínimo, três anos de efetivo exercício. Já para o doutorado ou para o pós-doutorado, é necessário ter quatro anos de efetivo exercício. Além disso, o servidor tem que apresentar toda documentação prevista nos editais, como pré-projeto e comprovante de reconhecimento da universidade ou do curso.
Os profissionais têm até o dia 24 de julho para se inscreverem na primeira etapa do processo seletivo. Já o período para a segunda etapa será de 18 de agosto a 11 de setembro.
As etapas são independentes e quem não participou ou não foi contemplado na primeira etapa poderá participar da segunda abrindo novo processo. O resultado final deve ser divulgado em outubro no portal da Eape.
Para participar do processo, o servidor interessado deve consultar as portarias, o edital da Carreira Magistério Público e o edital da Carreira Assistência à Educação.
No Canal da EAPE no Youtube, há duas lives realizadas com a professora Alzira Neves, com informações, dicas e dúvidas sobre todo o processo.
Vagas
Para a carreira Magistério Público, serão ofertadas 166 vagas assim distribuídas: 112 para mestrado e 54 para doutorado e pós-doutorado. Para a carreira Assistência à Educação, serão ofertadas 70 vagas assim distribuídas: 42 para especialização em programa de pós-graduação lato sensu; 23 para curso de mestrado e cinco para de doutorado e pós-doutorado.
A professora e assessora técnica da Eape, Alzira Neves, foi contemplada com o afastamento remunerado para fazer doutorado em linguística na Universidade de Brasília. “Sem o afastamento remunerado, eu não teria conseguido terminar o doutorado em quatro anos. É muito gratificante ter a possibilidade de estudar com tempo, segurança e estabilidade financeira. Isso permite que o servidor retome as atividades profissionais na secretaria com mais entusiasmo e com sede de compartilhar conhecimento e ciência”, ressalta.
*Com informações da Secretaria de Educação e Correio Braziliense