Nota de Solidariedade: Prisão de Marli Rodrigues, presidente do SINDSAÚDE-DF, durante protesto gera indignação entre servidores

Durante uma manifestação pacífica organizada pelo SindSaúde-DF, a presidente do sindicato, Marli Rodrigues, foi presa em uma ação policial que surpreendeu e revoltou os trabalhadores. O protesto, que reunia servidores da saúde do Distrito Federal, tinha como objetivo pressionar o governo local a negociar reivindicações pendentes, como reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho.

A prisão de Marli Rodrigues aconteceu em meio a um ato público, previamente anunciado e conduzido de forma pacífica. O movimento buscava chamar a atenção para a demora do governo em atender as demandas dos trabalhadores, que já enfrentam desafios diários em suas funções no sistema público de saúde. Entre as principais pautas estão o pagamento de horas extras, reestruturação da jornada de trabalho e a valorização salarial.

A ação policial, que resultou na prisão da líder sindical, foi vista como uma tentativa de criminalizar o movimento dos servidores da saúde. O SAE-DF e outras entidades sindicais rapidamente se manifestaram em solidariedade a Marli Rodrigues, apontando a prisão como uma medida repressiva e desproporcional. Para muitos, o episódio reflete um preocupante cenário de repressão aos direitos trabalhistas e de intimidação contra as lideranças sindicais.

A resposta à prisão foi imediata: o ato ganhou força e adesão de outros sindicatos e trabalhadores, que uniram suas vozes em repúdio à detenção de Marli. Para o movimento sindical, a detenção da presidente do SindSaúde não é apenas uma afronta à sua liderança, mas uma tentativa de desmobilizar toda a categoria que luta por seus direitos.

Assim como outros movimentos sindicais, o SAE-DF já vivenciou episódios de repressão semelhantes, onde a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) abordou manifestantes de forma violenta durante protestos pacíficos na greve da PPGE em 2023, leia a matéria. Esse cenário revela uma preocupante tendência de criminalização dos movimentos legítimos de reivindicação, o que intensifica a necessidade de união entre as entidades sindicais e os servidores públicos.

A prisão de Marli Rodrigues é um sintoma da falta de diálogo entre governo e trabalhadores, que, ao invés de serem ouvidos, são tratados com repressão e intimidação. No entanto, a solidariedade e o apoio demonstrado por outras categorias revelam que a luta por melhores condições de trabalho não será silenciada.

A mobilização dos servidores da saúde continua, e a prisão de Marli Rodrigues apenas reforçou o compromisso dos trabalhadores em defender seus direitos e exigir respeito. O movimento segue firme, clamando pela libertação imediata da líder sindical e pela retomada das negociações com o governo, que até o momento tem se mostrado intransigente frente às justas reivindicações dos servidores.

A luta por dignidade e respeito ao servidor público continua!

Receba o nosso boletim PPGE

Não fazemos spam! Leia mais em nossa política de privacidade

Botão Voltar ao topo
Pular para o conteúdo