SAE – DF PARTICIPA DE PLENÁRIA JURÍDICA

SAE – DF PARTICIPA DE PLENÁRIA JURÍDICA

CUT Brasília promove momento de debate sobre o Estado de Exceção resultante do golpe

Como forma de seguirmos nos preparando para o enfrentamento dos desafios pós-golpe, vários dirigentes do SAE participaram, nesta segunda-feira (10), de um rico debate jurídico no qual foram abordadas questões relevantes que dizem respeito aos interesses e direitos da nossa base e de todos os trabalhadores do país.

A investida dos golpistas contra os direitos previdenciários e trabalhistas, pelo menos para os dirigentes e militantes da base da Central Única dos Trabalhadores, sempre foi entendida como o principal objetivo do golpe parlamentar de 2016. Agora, o que antes não era percebido por muita gente, se apresenta como uma dura verdade, que ficou ainda mais evidente depois das exposições de muitos detalhes jurídicos ocorridos no referido evento.

A cada debate, fica cada vez mais claro que, para o desmonte dos direitos trabalhistas, previdenciários e de outros direitos sociais, os golpistas precisam contar com o apoio, nos poderes legislativo, executivo e judiciário, das lideranças que contribuíram na construção de toda a trama e pouco importa nesse processo a vontade popular. Assim, a Constituição Federal – expressão maior da vontade de toda a sociedade brasileira – é desrespeitada sem nenhuma cerimônia, dando ao momento político a natureza de um verdadeiro estado de exceção.

Para desespero dos construtores do golpe, embora não seja fácil enfrentar o poder da grande mídia – peça decisiva na construção do golpe -, nos debates, nos locais de trabalho, nas ruas, aos poucos, a nebulosidade vai se dissipando.

A Plenária Jurídica promovida pela CUT Brasília nesta segunda-feira (10) foi mais um importante momento de debate no enfrentamento aos golpistas, que são contrários à valorização do trabalho enquanto fator de produção de bens e serviços, dando pouca importância a essa valorização como instrumento de distribuição de renda.

Além disso, não podemos dar trégua na luta contra o desejo dessa turma de por fim ao princípio inclusivo da seguridade social por meio da cruel reforma previdenciária que tramita no Congresso Nacional.

SIGAMOS ATENTOS E MOBILIZADOS, NAS REDES SOCIAIS, NO LOCAL DE TRABALHO, NAS RUAS…

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