Servidores de limpeza de escolas do DF encerram greve

Merendeiros não retornaram ao serviço e aguardam desfecho de reunião.
Sindicato da categoria se reúne com empresários e GDF nesta sexta-feira.

Após quatro dias parados por atrasos no pagamento de tíquete-alimentação e vale-transporte, os funcionários da empresa Juiz de Fora, que prestam serviço terceirizado de limpeza para escolas públicas do Distrito Federal, decidiram nesta quinta-feira (18) encerrar a greve. Já os merendeiros, ligados à G&E, continuam com as atividades paralisadas e aguardam o desfecho de uma reunião marcada para às 9h desta sexta-feira (18) entre o GDF, empresários e representantes da categoria.

O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação informou que o pagamento dos benefícios só foi possível porque o GDF fez o repasse da segunda parcela da fatura de junho. O vale-alimentação dos funcionários referentes ao mês de julho, no entanto, ainda não teria sido pago. A organização informou que o benefício será depositado quando a empresa receber um novo pagamento do governo.

O sindicato também disse que a categoria recebeu um reajuste nos benefícios e no salário no início do ano, mas o contrato com o GDF não foi repactuado para cobrir os novos gastos – que, em sete meses, chegariam a R$ 4,2 milhões. O sindicato afirma que a empresa não tem mais dinheiro para investir. A secretaria disse que está analisando a situação e que isso não é motivo para greve.

Nesta quinta, o subsecretário de Infraestrutura da Secretaria de Educação, Marco Aurélio Salgado, afirmou que as empresas seriam multadas por “inexecução contratual parcial”.

“As penalidades vão ser aplicadas, desde advertências até multas mesmo, em função da não prestação de serviço”, afirmou Salgado. “O governo espera a normalidade dessas ações, tanto da limpeza quanto das merendeiras, para que nós possamos retomar nossas atividades o quanto antes.”

A pasta não soube  informar quantas escolas estão sem aula. Mas todas as unidades que optaram por redução de horário ou pela suspensão do dia letivo terão que realizar a reposição para cumprir os 200 dias exigidos por lei, informou.

 

Fonte: G1

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