Os três modelos de plano de saúde para servidores do GDF
O Governo está garantindo que em breve apresentará aos sindicatos que representam os servidores públicos do Distrito Federal uma proposta de plano de saúde que deverá funcionar a partir de 1º de janeiro de 2012. Esta pelo menos é a proposta que temos ouvido por aí. A discussão, então, é que modelo de assistência à saúde dos seus servidores o GDF vai implantar. Até aqui as três propostas discutidas são as seguintes: autogestão, pré-pagamento com credenciamento de operadoras, auxílio depositado em conta.
1 – AUTOGESTÃO: Neste modelo o INAS Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores, autarquia responsável por implantar e gerenciar o plano de saúde, fará a sua própria rede de atendimento e fará diretamente a gestão do plano de saúde. O problema deste modelo, além da burocracia, é o altíssimo investimento que deve ser feito para atender a demanda reprimida nos 3 primeiros anos.
2 – AUXÍLIO SAÚDE: por este modelo o GDF depositaria o valor previsto na Lei hoje (R$ 62,00 para os servidores que têm até 58 anos e R$ 158,00 para o servidores que têm mais de 59 anos) diretamente na conta dos servidores. Estes por sua vez escolheria no mercado o plano que melhor atendesse sua necessidade. O problema deste modelo é que o valor a ser repassado pelo Governo seria muito baixo para se comprar um plano de forma individual. Outro problema é que comprando individualmente os servidores não desfrutaria dos descontos caso a negociação fosse feita no atacado pelo INAS.
3 – PRÉ-PAGAMENTO COM CREDENCIAMENTO DE OPERADORAS: Neste modelo o INAS credencia operadoras e negocia com elas o valor de um plano para uma demanda de mais de 300 mil vidas, entre titulares e dependentes. Neste caso a vantagem é que o modelo já está previsto na lei, tende a ser mais barato por ser negociado no atacado e permite um controle maior da qualidade dos serviços pelo INAS, cujo Conselho de Administração conta com representantes dos servidores.
Pessoalmente acho que o melhor modelo é a terceira opção, por trazer o benefício da redução de custos pela quantidade de vidas a ser atendida e ser o modelo em que o próprio Governo tem mais condições de controlar a qualidade do serviço. Também por estar previsto na Lei é possível uma implantação mais rápida. A questão agora é saber quando o Governo vai realmente efetivar esta promessa que foi garantida durante a campanha, já que os servidores não aguentam mais a enganação, como foi feita nos Governos anteriores.
Fonte: WD