Reunião do Conselho Nacional de Entidades traça as principais estratégias nacionais
Durante a reunião do Conselho Nacional das Entidades, realizado nesta sexta-feira (06), na sede da CNTE, em Brasília, foram discutidos importantes pontos do calendário de mobilização e conjuntura. Mais uma vez o Piso Salarial Profissional Nacional esteve no centro das discussões, principalmente, quando diz respeito a sua implementação nos estados e municípios do país.
A partir do encontro, foi decida a produção de um relatório sobre o pagamento do piso salarial, com base nas informações e denúncias enviadas por trabalhadores da educação ao Blog da CNTE. Este relatório será entregue no Superior Tribunal Federal, Congresso Nacional e Ministério da Educação, no dia 16 de setembro, com a presença de cerca de 50 lideranças de todo o país. Segundo a secretária de assuntos municipais da CNTE Marta Vanelli, entidades filiadas também se comprometeram a chamar candidatos a governador de seus estados para cobrar, entre as propostas, o compromisso com o pagamento do PSPN.
Outro ponto importante foi a deliberação sobre a filiação de cinco novos sindicatos à entidade: Sinterpum (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Timom), Sise (Sindicato dos Servidores em Educação no Município de Campo Formoso), Sinprosm (Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria), Sinprosul (Sindicato dos Professores Municipais do Extremo Sul do Piauí) e Simpere (Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Recife).
Também ficou definida a data para o 31º Congresso da CNTE, que acontecerá entre os dias 13 e 16 de janeiro de 2011, em Brasília.
No encontro, o jornalista e editor da Revista Fórum Renato Rovai apresentou a palestra ”Mídia e a sua relação com o poder e a sociedade”. Nela, os participantes tiveram a oportunidade de discutir o relacionamento dos sindicatos com a mídia, o uso da comunicação sindical e na importância do trabalhador se inserir no mundo da comunicação virtual. Segundo Rovai, hoje, o trabalhador tem uma nova concepção de mundo, nasceu com a internet e convive bem com as novas ferramentas de comunicação. “Esse novo trabalhador tem uma outra concepção de comunicação. A gente vai ter que então é essencial discutir isso porque senão vamos falar de um jeito e as pessoas querendo ouvir de outro”, explica.
Fonte: CNTE